TROVAS AO VENTO
©Joaquim Marques
©Joaquim Marques
Nunca maldigas de quem
Que por sua gentileza
Sem fazer mal a ninguém
É vítima da torpeza
Não exprobras um amigo
Que penses, estar errado
Quem tem telhado de vidro
Pode ver o seu quebrado
Deixa o trovador cantar
Pra plebe e pra nobreza
Sua tristeza espantar
Ignorando a vileza
Ninguém murmure sem saber
Ao remexer num tesouro
Porque às vezes podem crer
Nem tudo que reluz é ouro
Abandona o rancor
Nunca uses de traição
Deixa entrar paz e amor
Nesse austero coração!
Porto - Portugal
Jan.º/2009
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